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A MORTE NÃO EXISTE

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Já ouvimos muito esta frase.

Comentamos sobre, argumentamos e lemos a respeito.


Mas de fato aceitamos que a morte não existe?


Sempre que a morte alcança alguém próximo de nós, e somos colocados a prova, demonstramos que não aceitamos a morte.


Cultivamos um conceito na água rasa do nosso ser, porque talvez seja ensinado na doutrina à que estamos vinculados, ou porque estudamos que o espírito não morre.


No entanto não assimilamos integralmente essa ideia e não a levamos a sério como deveríamos o que demonstra que é somente mais uma noção de algo que faz bem para falarmos aos outros.


Quando chega nossa vez de demonstrar o perfeito entendimento, damos passos para trás.


O apego que temos em nós é mais forte, e chamamos esse apego de amor, ou seja, o nosso amor nos faz desejar a pessoa viva, ainda que ela estivesse em sofrimento.


Estamos no tempo de rever, reciclar, desmontar, descontruir tudo que nos atrapalha no desenvolvimento espiritual, e compreendermos a morte é um destes desafios.


Correr dessa conversa é somente adiar um estado que nos alcançará de um modo ou de outro.


Penso que se retirarmos alguns véus que estão diante dos nossos olhos, sobre o que a morte seja, nos fará mais capazes de estudar em profundidade esse fenômeno.


Quando pudermos debater sobre a morte e entender que é como atravessar uma porta, de um ambiente para outro, ela deixará de nos causar dor e como alguns já conseguem, iremos agradecer pelo cumprimento de sua programação em homenagem àquele que partiu para outro estado.


Por Fátima Leite







 
 
 

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